terça-feira, 28 de maio de 2019

PROJETO: PIOLHO

ATIVIDADES PARA ENRIQUECER O PROJETO


HISTÓRIAS 01


O Piolho Malazartes I


Malazartes era um piolho muito esperto, que habitava na cabeça de um menino chamado Luizinho, que, por sua vez, era inimigo número um da água, do sabão e do pente.
Assim, iam vivendo! Malazartes que adorava a sujeira da cabeça do Luizinho, reinava absoluto. 
Todos os dias saía para uma longa caminhada, entre os cabelos despenteados do pobre Luizinho, que se coçava desesperado. 
À noite era uma maravilha para Malazartes, porque, enquanto Luizinho dormia, ele fazia verdadeiros banquetes, sugando o sangue da cabeça do garoto.
Certo dia, rei Parasita Malazartes I estava feliz da vida em seu trono. Gordo e cheio de vida, ria satisfeito . 
Sabem por quê? 
É que ao seu lado estava sentada a rainha Piolhinda, sua esposa. 
Sim! Malazartes havia se casado, e anunciava a todos do reino que queriam ter muitos e muitos filhos.
Voltemos nossos olhos agora, para Luizinho. 
Enquanto Malazartes engordava e procriava, o menino (coitado!) estava de fazer dó: pálido, abatido, com os olhos tristes, tão magro e adoentado, que não tinha mais vontade de brincar e nem estudar. 
Passava o tempo todo sentado embaixo de uma árvore, coçando a cabeça com ambas as mãos.
Um dia, a mãe de Luizinho, preocupada com o seu aspecto, levou-o ao médico, dr. Sabidus Limpatudo. 
Dr Sabidus olhou para Luizinho, deu uma examinada, descobrindo rapidinho qual era o mal. 

Receitou para Luizinho: muita água e sabão na cabeça todos os dias, pentear os cabelos três a quatro vezes com o pente fino e observar. 
Aconselhou à mãe, ao menor indício de coceira, olhar na cabeça da criança e, constatando a presença do parasita, retirá-lo e matá-lo.
E, assim ao chegar em casa, para azar do rei Malazartes, da rainha e de toda a corte, Luizinho passou por uma verdadeira faxina. 
Primeiro, cortou os cabelos bem curtos, depois lavou muito bem e, em seguida, passou pente fino, conforme havia sido receitado. 
Acabou, desta forma o reinado de Parasita Malazarte I, voltando a saúde para Luizinho.
Quem vê Luizinho hoje, nem o reconhece. 
É um menino feliz, gordo e corado, está sempre disposto a brincar e, na sala de aula, então, agora que está livre dos piolhos, está sempre atento às lições, conseguindo assim aprender sem dificuldades.
E vocês querem saber de uma coisa? 
Luizinho e sua mãe, ficaram tão contentes com o resultado, que saíram ensinando a todos os vizinhos e coleguinhas da escola, como fazer para acabar com os piolhos. 
Deste modo, na comunidade onde mora Luizinho, foram exterminados os piolhos e vivem todos felizes e cheios de saúde. 
E quando chega um novo morador no bairro, ou um novo coleguinha na escola, fica logo conhecendo a história de Luizinho e o Rei Parasita Malazartes I

Desconheço o autor!

História 02

 Pedro e a família Cascudos

Pedro e a família CascudoUm dia uma família de piolhos, a Cascudo, estava procurando um lugar para morar. Mas ela não queria morar em qualquer lugar. Tinha de ser um local limpinho, cheirozinho, bem arrumado e como muita comida!
Após muito procurar, pai, mãe e filho encontraram a casa perfeita! Muito bonita essa cabeleira! Grande e vasta! Cheia de graça! Adivinha aonde era a nova casa da família Cascudo? A sua nova casa era uma cabeça! E essa cabeça era bem cabeluda! E com muita comida!
A família Cascudo logo se ajeitou e montou sua casa bem bonita. A mamãe piolho logo tratou de ter vários filhotes — um monte deles: mais de 100!!!
Só que tinha um problema, a cabeça onde eles moravam era de uma criança que se chamava Pedro. Ele não gostava nadinha de ter uma família enorme morando em sua cabeça, pois coçava muito e acabava incomodando. Pedro dizia: “Que chato! Ter piolho é uma chatice!”.
Os amiguinhos da escola não queriam mais brincar com Pedro por causa dos piolhos. Ele ficou triste, mas entendeu, porque sabia que quem tem piolhos passa para a outra criança que não tem. A mamãe do Pedro logo percebeu e despejou a família de piolhos de sua cabeça com um pente fino. O que aconteceu? Os Cascudos foram morar em baixo de um sofá velho, em outra casa, meio abandonada, junto com as pulgas e os percevejos!




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