Estou postando este projeto que ainda está em acabamento!Mas a partir deste podem estar montando o seu!
Projeto dia do índio
Alunos atendidos: 4 e 5 anos
Justificativa:
Os índios são muito importantes na formação do povo brasileiro. Muitos dos nossos hábitos, dos alimentos que consumimos e das palavras que usamos são de origem indígena. Conhecê-los é, antes de qualquer coisa, conhecer nossa cultura. E não podemos esquecer que os índios foram os primeiros povos que habitaram no Brasil e é de suma importância que os nossos alunos tenham a oportunidade de conhecer um pouco desta história.
Objetivos gerais:
Conhecer elementos da cultura indígena, tais como costumes, alimentação, vocabulário, vestuário, etc., a fim de compreender um pouco da origem dos nossos próprios costumes.
Temas transversais:
• Ética: diálogo, respeito mútuo, solidariedade.
• Saúde: conscientização dos problemas da saúde nas principais áreas indígenas.
• Meio ambiente: melhorias e conservação do ambiente em que os índios vivem, através da demarcação de terras.
• Pluralidade cultural: diferentes formas de transmissão de conhecimento e diferentes culturas.
Cidadania: direitos e deveres individuais e coletivos.
• Ética: diálogo, respeito mútuo, solidariedade.
• Saúde: conscientização dos problemas da saúde nas principais áreas indígenas.
• Meio ambiente: melhorias e conservação do ambiente em que os índios vivem, através da demarcação de terras.
• Pluralidade cultural: diferentes formas de transmissão de conhecimento e diferentes culturas.
Cidadania: direitos e deveres individuais e coletivos.
Linguagem oral e escrita
Conteúdos:
- poesias;
- músicas;
- histórias;
- produções de textos;
- contribuições indígenas no nosso vocabulário.
Objetivos:
- Produzir textos individuais e coletivos através de observações de gravuras;
- Desenvolver a imaginação.
- Desenvolver a leitura através da visualização de figuras;
- Promover e estimular a linguagem oral;
METODOLÓGIA:
· Através da coleta de dados com os alunos em roda de conversa Quem é o índio?. A partir das respostas induzirem outras questões que possam levantar: onde vive, como se veste, qual é seu trabalho, porque se pintam, o que comem, como são as crianças, quais são as brincadeiras, se estudam, como tratam as doenças, etc. Não interferir nas respostas, apenas administrar eventuais conflitos e depois listar no cartaz estes conhecimentos prévio dos alunos sobre a cultura indígena. Logo em seguida, em outro cartaz, listar as dúvidas provisórias dos alunos, ou seja, perguntar o que desejam saber sobre o tema. Estes cartazes devem estar fixados em um lugar visíveis.
· Proponha uma pesquisa (nomes e significados) referente às contribuições indígenas no nosso vocabulário. Não é necessário destrinchar todos os nomes, estes são apenas sugestões para a pesquisa e informação ao professor, pode-se sugerir que pesquisem com os pais estas palavras, que tragam de casa as palavras com origem indígena e seu significado.
Nome de pessoas: Iara, Jandira, Jaci, Jacira, Bartira, Moema, Moacir, Ubiratã.
Nome de animais: jacu, jacaré, jacutinga, tamanduá, guará, tatu, jaracuçu, mandi, tracajá, nhambu, jaó, canguçu.
Nome de lugares e rios: Pará, Curitiba, Abaeté, Tietê, Jacareacanga, Juquitiba, Jurupari, Jurumirim, Anhangabaú, Iguaçu, Igarapé, Igaratá, potiguar, carioca.
Nome de pessoas: Iara, Jandira, Jaci, Jacira, Bartira, Moema, Moacir, Ubiratã.
Nome de animais: jacu, jacaré, jacutinga, tamanduá, guará, tatu, jaracuçu, mandi, tracajá, nhambu, jaó, canguçu.
Nome de lugares e rios: Pará, Curitiba, Abaeté, Tietê, Jacareacanga, Juquitiba, Jurupari, Jurumirim, Anhangabaú, Iguaçu, Igarapé, Igaratá, potiguar, carioca.
· Música : Na tribo eles vivem (patati patatá)
Na tribo eles vivem comendo raizCaçando e pescando, guerreando feliz
A oca é a morada, cacique é o guerreiro
A taba é a aldeia, pajé o feiticeiro
Deus é Tupã, a lua é Jaci
A língua que eles falam é Tupi-Guarani!
· Outra sugestão de música:TU TU TU TUPI - HÉLIO ZISKIND
Composição: Helio ZiskindTu Tu Tu Tu
Tu Tupi
Todo mundo tem
um pouco de índio
dentro de si
dentro de si
Todo mundo fala
língua de índio
Tupi Guarani
Tupi Guarani
E o velho cacique já dizia
tem coisas que a gente sabe
e não sabe que sabia
e ô e ô
O índio andou pelo Brasil
deu nome pra tudo que ele viu
Se o índio deu nome, tá dado!
Se o índio falou, tá falado!
Se o índio chacoalhou
tá chacoalhado!
e ô e ô
Chacoalha o chocalho
Chacoalha o chocalho
vamos chacoalhar
vamos chacoalhar
Chacoalha o chocalho
Chacoalha o chocalho
que índio vai falar:
Jabuticaba Caju Maracujá
Pipoca Mandioca Abacaxi
é tudo tupi
tupi guarani
Tamanduá Urubu Jaburu
Jararaca Jibóia
Tatu
Tu Tu Tu
é tudo tupi
tupi guarani
Arara Tucano Araponga Piranha
Perereca Sagüi Jabuti Jacaré
Jacaré Jacaré
quem sabe o que é que é?
- ...aquele que olha de lado...
é ou não é?
Se o índio falou tá falado
se o índio chacoalhou
tá chacoalhado
e ô e ô
Maranhão Maceió
Macapá Marajó
Paraná Paraíba
Pernambuco Piauí
Jundiaí Morumbi Curitiba Parati
É tudo tupi
Butantã Tremembé Tatuapé
Tatuapé Tatuapé
quem sabe o que é que é?
- ...caminho do Tatu...
Tu Tu Tu Tu
Todo mundo tem...
Linguagem matemática
Conteúdos:
- Noção de quantidade;
Objetivos:
- Trabalhar quantidades.
Metodologia:
· Dramatização da música: Os 10 indiozinhos;
· Confecção do cartaz da música: Os 10 indiozinhos;
· Distribua os indiozinhos com a turma para que possam colorir e depois recortar e colar no cartaz;
· Músicas, ex: Os 10 indiozinhos.
Distribuir aos alunos folhas com o desenho dos dez indiozinhos e o jacaré, ou, confeccionar indiozinhos com prendedores. Colorir uma folha de oficio na cor azul representando um lago. Confeccionar um barco de papel e colocar os indiozinhos dentro do barco enquanto cantam a música. Colar o barco na folha pintada de azul;
Distribuir aos alunos folhas com o desenho dos dez indiozinhos e o jacaré, ou, confeccionar indiozinhos com prendedores. Colorir uma folha de oficio na cor azul representando um lago. Confeccionar um barco de papel e colocar os indiozinhos dentro do barco enquanto cantam a música. Colar o barco na folha pintada de azul;
Natureza e sociedade
Conteúdos:
- Data comemorativa – dia do Índio e dia do Descobrimento do Brasil;
- Os modos de vida dos índios, sua cultura, sua alimentação, formas de trabalho e sobrevivência;
- O papel do índio na formação da nação brasileira
- Localizar em Mapa ou Globo Terrestre pontos do território nacional onde ainda vivem tribos indígenas;- Comparar o modo de vida dos índios de outras regiões com o modo de vida dos índios que ainda habitam a floresta amazônica
Objetivos: - Conhecer e refletir sobre a história dos índios
- Conhecer, analisar e debater os hábitos e costumes indígenas;
- Reconhecer os índios como primeiros habitantes de nosso território.
Metodologia:
· Historinhas e dramatizações: A sopa dos dez indiozinhos, A lenda da mandioca;
· Visualização de imagens e vídeo no DVD relacionadas a os índios;
· Maquete;
- Painel: primeiros habitantes;
CURIOSIDADES:
•Influências:
O modo de viver dos índios influenciou muito os hábitos e o dia-a-dia de todos os brasileiros. Veja alguns exemplos: Descansar ou dormir em redes ou esteiras; Tomar banho todos os dias (esse era um hábito que os portugueses não tinham!); Comer farinha de mandioca, angu de farinha com pimenta, mingau de milho, batata doce, aipim, milho cozido e, ainda, a tapioca, um alimento comum em todo o Nordeste brasileiro; Usar chás feitos de plantas especiais, colhidas no mato, para tratar doenças; Ficar de cócoras. Várias palavras que usamos normalmente vêm de línguas indígenas, como jacaré, caju, mandioca, tatu e arapuca. Além disso, muitas lendas do folclore brasileiro vêm dos índios, como a do curupira, da caipora e do boto.
•Brincadeira e crianças:
Através de brincadeiras, as crianças indígenas aprendem várias coisas: caçar, pescar, plantar, fazer panelas de barro, trançar cestos e outras coisas mais. As crianças sempre acompanham seus pais nessas tarefas. Nas aldeias, as crianças brincam com os seus animais de estimação: cachorro, arara, macaco, coati e papagaio. Muita farra nos banhos de rio e nas corridas pela mata. Aprendem muito com as histórias contadas pelos índios mais velhos sobre animais e plantas, origem do mundo, além da própria história do seu povo e de seus costumes.
•Influências:
O modo de viver dos índios influenciou muito os hábitos e o dia-a-dia de todos os brasileiros. Veja alguns exemplos: Descansar ou dormir em redes ou esteiras; Tomar banho todos os dias (esse era um hábito que os portugueses não tinham!); Comer farinha de mandioca, angu de farinha com pimenta, mingau de milho, batata doce, aipim, milho cozido e, ainda, a tapioca, um alimento comum em todo o Nordeste brasileiro; Usar chás feitos de plantas especiais, colhidas no mato, para tratar doenças; Ficar de cócoras. Várias palavras que usamos normalmente vêm de línguas indígenas, como jacaré, caju, mandioca, tatu e arapuca. Além disso, muitas lendas do folclore brasileiro vêm dos índios, como a do curupira, da caipora e do boto.
•Brincadeira e crianças:
Através de brincadeiras, as crianças indígenas aprendem várias coisas: caçar, pescar, plantar, fazer panelas de barro, trançar cestos e outras coisas mais. As crianças sempre acompanham seus pais nessas tarefas. Nas aldeias, as crianças brincam com os seus animais de estimação: cachorro, arara, macaco, coati e papagaio. Muita farra nos banhos de rio e nas corridas pela mata. Aprendem muito com as histórias contadas pelos índios mais velhos sobre animais e plantas, origem do mundo, além da própria história do seu povo e de seus costumes.
Arte
Conteúdos:
- Artes indígenas: cerâmicas, plumaria e outros objetos realizados pelos índio.
- cores
Objetivos:
- Estimular a imaginação e a criatividade;
- Vivenciar através de atividades artísticas manuais e plásticas um pouco da cultura indígena, criando objetos e instrumentos musicais
Metodologia:
•Pintura facial;
•Grafismo, colagem e pintura
•Confecção de cocar e colares de macarrão,
•Confeccionar instrumentos musicais como o chocalho, por exemplo, com garrafa pet e pedrinhas ou sementes.
•Confeccionar vasos de argila ou cestos de jornal.
•Confeccionar vasos de argila ou cestos de jornal.
CURIOSIDADES:
•Medicina:
Nas tribos indígenas, a medicina é geralmente assunto dos feiticeiros, ou pajés. Os índios acreditam que as doenças são causadas por feitiços ou por espíritos maus. Cada grupo tem sua própria medicina, onde plantas, sementes e flores são usadas no doente em meio a rituais místicos. Os xamãs, por exemplo, formam uma categoria especial de pajés que pode entrar em êxtase. Nesse estado, a alma se afastaria do corpo e percorreria lugares distantes.
Os não-índios estão percebendo que muitas das plantas usadas pelos xamãs (um tipo especial de pajé que pode entrar em êxtase) são boas para curar certas doenças. Laboratórios nacionais e estrangeiros estão agora pesquisando e usando essas plantas para fazer remédios.
•Instrumentos musicais:
Os instrumentos musicais mais comuns são o chocalho (ou maracá), a flauta, o reco-reco (feito com casca de tartaruga), as trombetas de cuia e os bastões de ritmo. Vejam outros: Maracá - usado para acompanhar o canto. Para fazer o instrumento, os índios pegam uma cabaça e colocam dentro dela pequenas pedras e sementes. Depois, fecham o buraco, colocam no chocalho um cabo de madeira e o enfeitam com penas.
Pau-de-chuva - instrumento de percussão, feito com um longo canudo de madeira onde se colocam várias sementes. Quando o índio mexe o instrumento, o canudo faz um som que é exatamente igual ao das chuvas das florestas da Amazônia - daí o nome "pau de chuva".
•Cestaria:
A cestaria é o conjunto de objetos feitos quando se trançam fibras vegetais. Com as fibras, os índios produzem cestos para transportar coisas e armazená-las, além de trançar pulseiras, cintos, colares, fazer armadilhas de pesca e muito mais. Cada povo indígena tem um tipo de cestaria; e cada cesto tem um formato diverso, de acordo com sua função. Por exemplo, os cestos para transportar cargas têm uma alça para pendurar na testa, base retangular e borda redonda. Algumas tribos acreditam que fazer cestos é tarefa dos homens - mas que são as mulheres que devem usá-los! Esse é o caso dos Wayana e Apalaí, que vivem no Pará. Em outras sociedades, homens e mulheres trabalham fazendo os cestos. É o caso dos Guaranis, que vivem em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. As fibras usadas na cestaria indígena também variam: usa-se a taquara, o arbusto "arumã" e a folha de palmeira, entre outros.
•Armas:
O arco e flechas são usados para a caça, para a pesca e para a guerra, mas há outras armas, como o tacape, a borduna (tipo de cacete) e o chuço, que é uma haste de madeira longa com uma agulha de osso na ponta.
Algumas tribos também usam a zarabatana, uma arma perigosa, para caçar. É feita com um longo canudo oco de madeira, pelo qual são lançadas, com um forte sopro, pequena seta envenenada!
•Cerâmica:
Os índios brasileiros fazem peças de cerâmica para usar como enfeites, panelas, vasos para pegar água, cachimbos etc.. Para fazer as peças, a mulher índia usa a argila e um "tempero" (areia, conchas ou cascas de árvore trituradas), para tornar a argila melhor de ser trabalhada. Depois, a índia faz com a massa vários rolinhos, espécies de minhocas compridas, que ela coloca uns em cima dos outros, em círculo, formando o vaso. Com instrumentos variados, a índia alisa a superfície do vaso, unindo os rolinhos.
Cada tribo tem uma maneira de dar acabamento às peças: umas as pintam, outras dão polimento - e assim por diante. O tratamento varia de acordo com a utilidade do objeto; e os desenhos que decoram as peças também variam de tribo para tribo. Depois de pronto, o vaso pode ser queimado ao ar livre (fica com uma cor alaranjada) ou em fornos de barro, fechados (nesse caso, a peça fica negra ou acinzentada).
Quem faz os vasos são, em geral, as mulheres. Mas, ao contrário do que se pensa, nem todas as tribos indígenas produzem cerâmica. E outras, que normalmente, produziam objetos de argila, pararam de fazê-lo depois de ter contato com os não-índios! Entre os índios que se destacam na cerâmica estão os Marubo, Tukano e Baniwa, do Amazonas; os Kadiwéu, do Mato Grosso do Sul; os Waurá, do Mato Grosso; os Karajá, de Tocantins; e os Wai-Wai, do Pará, Roraima e Amapá.
•Medicina:
Nas tribos indígenas, a medicina é geralmente assunto dos feiticeiros, ou pajés. Os índios acreditam que as doenças são causadas por feitiços ou por espíritos maus. Cada grupo tem sua própria medicina, onde plantas, sementes e flores são usadas no doente em meio a rituais místicos. Os xamãs, por exemplo, formam uma categoria especial de pajés que pode entrar em êxtase. Nesse estado, a alma se afastaria do corpo e percorreria lugares distantes.
Os não-índios estão percebendo que muitas das plantas usadas pelos xamãs (um tipo especial de pajé que pode entrar em êxtase) são boas para curar certas doenças. Laboratórios nacionais e estrangeiros estão agora pesquisando e usando essas plantas para fazer remédios.
•Instrumentos musicais:
Os instrumentos musicais mais comuns são o chocalho (ou maracá), a flauta, o reco-reco (feito com casca de tartaruga), as trombetas de cuia e os bastões de ritmo. Vejam outros: Maracá - usado para acompanhar o canto. Para fazer o instrumento, os índios pegam uma cabaça e colocam dentro dela pequenas pedras e sementes. Depois, fecham o buraco, colocam no chocalho um cabo de madeira e o enfeitam com penas.
Pau-de-chuva - instrumento de percussão, feito com um longo canudo de madeira onde se colocam várias sementes. Quando o índio mexe o instrumento, o canudo faz um som que é exatamente igual ao das chuvas das florestas da Amazônia - daí o nome "pau de chuva".
•Cestaria:
A cestaria é o conjunto de objetos feitos quando se trançam fibras vegetais. Com as fibras, os índios produzem cestos para transportar coisas e armazená-las, além de trançar pulseiras, cintos, colares, fazer armadilhas de pesca e muito mais. Cada povo indígena tem um tipo de cestaria; e cada cesto tem um formato diverso, de acordo com sua função. Por exemplo, os cestos para transportar cargas têm uma alça para pendurar na testa, base retangular e borda redonda. Algumas tribos acreditam que fazer cestos é tarefa dos homens - mas que são as mulheres que devem usá-los! Esse é o caso dos Wayana e Apalaí, que vivem no Pará. Em outras sociedades, homens e mulheres trabalham fazendo os cestos. É o caso dos Guaranis, que vivem em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. As fibras usadas na cestaria indígena também variam: usa-se a taquara, o arbusto "arumã" e a folha de palmeira, entre outros.
•Armas:
O arco e flechas são usados para a caça, para a pesca e para a guerra, mas há outras armas, como o tacape, a borduna (tipo de cacete) e o chuço, que é uma haste de madeira longa com uma agulha de osso na ponta.
Algumas tribos também usam a zarabatana, uma arma perigosa, para caçar. É feita com um longo canudo oco de madeira, pelo qual são lançadas, com um forte sopro, pequena seta envenenada!
•Cerâmica:
Os índios brasileiros fazem peças de cerâmica para usar como enfeites, panelas, vasos para pegar água, cachimbos etc.. Para fazer as peças, a mulher índia usa a argila e um "tempero" (areia, conchas ou cascas de árvore trituradas), para tornar a argila melhor de ser trabalhada. Depois, a índia faz com a massa vários rolinhos, espécies de minhocas compridas, que ela coloca uns em cima dos outros, em círculo, formando o vaso. Com instrumentos variados, a índia alisa a superfície do vaso, unindo os rolinhos.
Cada tribo tem uma maneira de dar acabamento às peças: umas as pintam, outras dão polimento - e assim por diante. O tratamento varia de acordo com a utilidade do objeto; e os desenhos que decoram as peças também variam de tribo para tribo. Depois de pronto, o vaso pode ser queimado ao ar livre (fica com uma cor alaranjada) ou em fornos de barro, fechados (nesse caso, a peça fica negra ou acinzentada).
Quem faz os vasos são, em geral, as mulheres. Mas, ao contrário do que se pensa, nem todas as tribos indígenas produzem cerâmica. E outras, que normalmente, produziam objetos de argila, pararam de fazê-lo depois de ter contato com os não-índios! Entre os índios que se destacam na cerâmica estão os Marubo, Tukano e Baniwa, do Amazonas; os Kadiwéu, do Mato Grosso do Sul; os Waurá, do Mato Grosso; os Karajá, de Tocantins; e os Wai-Wai, do Pará, Roraima e Amapá.
Música e movimento
Conteúdos:
- brincadeiras;
- músicas;
- jogo da memória;
Objetivos:
- Desenvolver o ritmo e a psicomotricidade.
- Estimular a concentração.
- Vivenciar através de músicas sobre o tema um pouco da cultura indígena – cantando e dramatizando;
METODOLÓGIA:
Jogos: dominó do índio, quebra-cabeça;
•Brincadeiras:
O cacique mandou.
Material: um cocar.
Em círculo e um aluno no centro usando um cocar, representando um cacique, terá que ordenar algo para o restante da turma fazer, por exemplo: “cacique quer que índios pulem com um pé só”. Após ele escolherá outro para ser o cacique e passará o cocar. Assim sucessivamente.
O cacique mandou.
Material: um cocar.
Em círculo e um aluno no centro usando um cocar, representando um cacique, terá que ordenar algo para o restante da turma fazer, por exemplo: “cacique quer que índios pulem com um pé só”. Após ele escolherá outro para ser o cacique e passará o cocar. Assim sucessivamente.
Circuito de Habilidades Motoras - Explorando a Floresta!
Conversa inicial: Onde o índio vive? O que podemos encontrar na mata? O que vamos encontrar na nossa mata.
1. Ponte:
Material: Banco. Tarefa: Atravessar o banco de várias formas. Dica de equilíbrio: afastar os braços
2. Rio:
Material: Colchonetes. Tarefa: Saltar para o lado oposto sem molhar o pé (pisar no colchonete)
Dica de impulsão: usar o braço. Dica de aterrisagem: fazer a cadeirinha (flexionar os joelhos)
3. Árvores com frutas:
Material: Objetos pendurados, bolinhas de tênis. Tarefa: Acertar os objetos (frutas na árvore) com as bolinhas. Dica para arremesso: estender o braço. Dica para acertar o alvo: olhar para o alvo
4. Teia de aranha:
Material: corda elástica. Tarefa: Passar por baixo, por cima da teia de aranha (corda elástica trançada) sem tocá-la. Dica de execução: fazer devagar.
5. Caminho da onça:
Material: Cordas, arcos e cones. Tarefa: Percorrer o caminho da onça passando sobre a corda sinuosa, pisando sobre as pedras (arcos) e fazendo zig-zag nas árvores (cones).
Obs: As dicas apresentadas são apenas exemplos. Elas deverão ser dadas de acordo com as necessidades das crianças.
Conversa final: O que aprendemos? Qual lugar da nossa floresta foi mais fácil? E qual foi mais difícil?
Conversa inicial: Onde o índio vive? O que podemos encontrar na mata? O que vamos encontrar na nossa mata.
1. Ponte:
Material: Banco. Tarefa: Atravessar o banco de várias formas. Dica de equilíbrio: afastar os braços
2. Rio:
Material: Colchonetes. Tarefa: Saltar para o lado oposto sem molhar o pé (pisar no colchonete)
Dica de impulsão: usar o braço. Dica de aterrisagem: fazer a cadeirinha (flexionar os joelhos)
3. Árvores com frutas:
Material: Objetos pendurados, bolinhas de tênis. Tarefa: Acertar os objetos (frutas na árvore) com as bolinhas. Dica para arremesso: estender o braço. Dica para acertar o alvo: olhar para o alvo
4. Teia de aranha:
Material: corda elástica. Tarefa: Passar por baixo, por cima da teia de aranha (corda elástica trançada) sem tocá-la. Dica de execução: fazer devagar.
5. Caminho da onça:
Material: Cordas, arcos e cones. Tarefa: Percorrer o caminho da onça passando sobre a corda sinuosa, pisando sobre as pedras (arcos) e fazendo zig-zag nas árvores (cones).
Obs: As dicas apresentadas são apenas exemplos. Elas deverão ser dadas de acordo com as necessidades das crianças.
Conversa final: O que aprendemos? Qual lugar da nossa floresta foi mais fácil? E qual foi mais difícil?
A Brincadeira do Sapo Taroké
Brincadeira dos índios Tukano - Alto Rio Negro, AM
O Tuxáua (chefe) Sapo reúne seus parentes numa fila em sua aldeia, para perguntar o que cada um quer comer. Os sapos só podem responder mosquitos (carapanã). Aqueles que falarem outros alimentos como frutas (cuki, uacu e umari) ganham veneno do Tuxáua Sapo e morrem. Só sobreviverão os que acertarem a verdadeira alimentação dos sapos: os insetos. Como prêmio, os vencedores farão parte do grupo do chefe.
Brincadeira dos índios Tukano - Alto Rio Negro, AM
O Tuxáua (chefe) Sapo reúne seus parentes numa fila em sua aldeia, para perguntar o que cada um quer comer. Os sapos só podem responder mosquitos (carapanã). Aqueles que falarem outros alimentos como frutas (cuki, uacu e umari) ganham veneno do Tuxáua Sapo e morrem. Só sobreviverão os que acertarem a verdadeira alimentação dos sapos: os insetos. Como prêmio, os vencedores farão parte do grupo do chefe.
O Jogo do Uiraçu (Gavião)
Brincadeira dos índios Canela - Barra do Corda, MA
Uma criança representa o gavião e as outras formam uma fila, começando pelos mais altos. Cada criança abraça forte o colega da frente, com os dois braços passando por baixo dos braços do colega. O gavião, solto, grita "Piu" (tenho fome). O primeiro da fila mostra suas pernas "Tu senan síni?" (quer isto?). O gavião diz "É pelá" a todas elas, menos para a última a quem diz "Iná!" (sim); e sai correndo atrás dela. O grupo, sempre abraçado, tenta cercar a ave. Se o gavião agarrar a criança, leva-a para o seu ninho. O jogo continua até que o animal agarre todas as outras crianças maiores de acordo com a ordem.
Avaliação:Brincadeira dos índios Canela - Barra do Corda, MA
Uma criança representa o gavião e as outras formam uma fila, começando pelos mais altos. Cada criança abraça forte o colega da frente, com os dois braços passando por baixo dos braços do colega. O gavião, solto, grita "Piu" (tenho fome). O primeiro da fila mostra suas pernas "Tu senan síni?" (quer isto?). O gavião diz "É pelá" a todas elas, menos para a última a quem diz "Iná!" (sim); e sai correndo atrás dela. O grupo, sempre abraçado, tenta cercar a ave. Se o gavião agarrar a criança, leva-a para o seu ninho. O jogo continua até que o animal agarre todas as outras crianças maiores de acordo com a ordem.
Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora.
Curiosidades encontrei em www.jesuane.blogspot.com
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