Estou postando este projeto que ainda está em acabamento!Mas a partir deste podem estar montando o seu!
Projeto dia do índio
Alunos atendidos: 4 e 5 anos
Justificativa:
Os índios são muito importantes na formação do povo brasileiro. Muitos dos nossos hábitos, dos alimentos que consumimos e das palavras que usamos são de origem indígena. Conhecê-los é, antes de qualquer coisa, conhecer nossa cultura. E não podemos esquecer que os índios foram os primeiros povos que habitaram no Brasil e é de suma importância que os nossos alunos tenham a oportunidade de conhecer um pouco desta história.
Objetivos gerais:
Conhecer elementos da cultura indígena, tais como costumes, alimentação, vocabulário, vestuário, etc., a fim de compreender um pouco da origem dos nossos próprios costumes.
Temas transversais:
• Ética: diálogo, respeito mútuo, solidariedade.
• Saúde: conscientização dos problemas da saúde nas principais áreas indígenas.
• Meio ambiente: melhorias e conservação do ambiente em que os índios vivem, através da demarcação de terras.
• Pluralidade cultural: diferentes formas de transmissão de conhecimento e diferentes culturas.
Cidadania: direitos e deveres individuais e coletivos.
Linguagem oral e escrita
Conteúdos:
- poesias;
- músicas;
- histórias;
- produções de textos;
- contribuições indígenas no nosso vocabulário.
Objetivos:
- Produzir textos individuais e coletivos através de observações de gravuras;
- Desenvolver a imaginação.
- Desenvolver a leitura através da visualização de figuras;
- Promover e estimular a linguagem oral;
-
METODOLÓGIA:
· Através da coleta de dados com os alunos em roda de conversa Quem é o índio?. A partir das respostas induzirem outras questões que possam levantar: onde vive, como se veste, qual é seu trabalho, porque se pintam, o que comem, como são as crianças, quais são as brincadeiras, se estudam, como tratam as doenças, etc. Não interferir nas respostas, apenas administrar eventuais conflitos e depois listar no cartaz estes conhecimentos prévio dos alunos sobre a cultura indígena. Logo em seguida, em outro cartaz, listar as dúvidas provisórias dos alunos, ou seja, perguntar o que desejam saber sobre o tema. Estes cartazes devem estar fixados em um lugar visíveis.
· Proponha uma pesquisa (nomes e significados) referente às contribuições indígenas no nosso vocabulário. Não é necessário destrinchar todos os nomes, estes são apenas sugestões para a pesquisa e informação ao professor, pode-se sugerir que pesquisem com os pais estas palavras, que tragam de casa as palavras com origem indígena e seu significado.
Nome de pessoas: Iara, Jandira, Jaci, Jacira, Bartira, Moema, Moacir, Ubiratã.
Nome de animais: jacu, jacaré, jacutinga, tamanduá, guará, tatu, jaracuçu, mandi, tracajá, nhambu, jaó, canguçu.
Nome de lugares e rios: Pará, Curitiba, Abaeté, Tietê, Jacareacanga, Juquitiba, Jurupari, Jurumirim, Anhangabaú, Iguaçu, Igarapé, Igaratá, potiguar, carioca.
Na tribo eles vivem comendo raiz
Caçando e pescando, guerreando feliz
A oca é a morada, cacique é o guerreiro
A taba é a aldeia, pajé o feiticeiro
Deus é Tupã, a lua é Jaci
A língua que eles falam é Tupi-Guarani!
Composição: Helio Ziskind
Tu Tu Tu Tu
Tu Tupi
Todo mundo tem
um pouco de índio
dentro de si
dentro de si
Todo mundo fala
língua de índio
Tupi Guarani
Tupi Guarani
E o velho cacique já dizia
tem coisas que a gente sabe
e não sabe que sabia
e ô e ô
O índio andou pelo Brasil
deu nome pra tudo que ele viu
Se o índio deu nome, tá dado!
Se o índio falou, tá falado!
Se o índio chacoalhou
tá chacoalhado!
e ô e ô
Chacoalha o chocalho
Chacoalha o chocalho
vamos chacoalhar
vamos chacoalhar
Chacoalha o chocalho
Chacoalha o chocalho
que índio vai falar:
Jabuticaba Caju Maracujá
Pipoca Mandioca Abacaxi
é tudo tupi
tupi guarani
Tamanduá Urubu Jaburu
Jararaca Jibóia
Tatu
Tu Tu Tu
é tudo tupi
tupi guarani
Arara Tucano Araponga Piranha
Perereca Sagüi Jabuti Jacaré
Jacaré Jacaré
quem sabe o que é que é?
- ...aquele que olha de lado...
é ou não é?
Se o índio falou tá falado
se o índio chacoalhou
tá chacoalhado
e ô e ô
Maranhão Maceió
Macapá Marajó
Paraná Paraíba
Pernambuco Piauí
Jundiaí Morumbi Curitiba Parati
É tudo tupi
Butantã Tremembé Tatuapé
Tatuapé Tatuapé
quem sabe o que é que é?
- ...caminho do Tatu...
Tu Tu Tu Tu
Todo mundo tem...
Linguagem matemática
Conteúdos:
Objetivos:
Metodologia:
· Dramatização da música: Os 10 indiozinhos;
· Confecção do cartaz da música: Os 10 indiozinhos;
· Distribua os indiozinhos com a turma para que possam colorir e depois recortar e colar no cartaz;
· Músicas, ex: Os 10 indiozinhos.
Distribuir aos alunos folhas com o desenho dos dez indiozinhos e o jacaré, ou, confeccionar indiozinhos com prendedores. Colorir uma folha de oficio na cor azul representando um lago. Confeccionar um barco de papel e colocar os indiozinhos dentro do barco enquanto cantam a música. Colar o barco na folha pintada de azul;
Natureza e sociedade
Conteúdos:
- Data comemorativa – dia do Índio e dia do Descobrimento do Brasil;
- Os modos de vida dos índios, sua cultura, sua alimentação, formas de trabalho e sobrevivência;
- O papel do índio na formação da nação brasileira
- Localizar em Mapa ou Globo Terrestre pontos do território nacional onde ainda vivem tribos indígenas;- Comparar o modo de vida dos índios de outras regiões com o modo de vida dos índios que ainda habitam a floresta amazônica
Objetivos:
- Conhecer e refletir sobre a história dos índios
- Conhecer, analisar e debater os hábitos e costumes indígenas;
- Reconhecer os índios como primeiros habitantes de nosso território.
Metodologia:
· Historinhas e dramatizações: A sopa dos dez indiozinhos, A lenda da mandioca;
· Visualização de imagens e vídeo no DVD relacionadas a os índios;
· Maquete;
- Painel: primeiros habitantes;
CURIOSIDADES:
•Influências:
O modo de viver dos índios influenciou muito os hábitos e o dia-a-dia de todos os brasileiros. Veja alguns exemplos: Descansar ou dormir em redes ou esteiras; Tomar banho todos os dias (esse era um hábito que os portugueses não tinham!); Comer farinha de mandioca, angu de farinha com pimenta, mingau de milho, batata doce, aipim, milho cozido e, ainda, a tapioca, um alimento comum em todo o Nordeste brasileiro; Usar chás feitos de plantas especiais, colhidas no mato, para tratar doenças; Ficar de cócoras. Várias palavras que usamos normalmente vêm de línguas indígenas, como jacaré, caju, mandioca, tatu e arapuca. Além disso, muitas lendas do folclore brasileiro vêm dos índios, como a do curupira, da caipora e do boto.
•Brincadeira e crianças:
Através de brincadeiras, as crianças indígenas aprendem várias coisas: caçar, pescar, plantar, fazer panelas de barro, trançar cestos e outras coisas mais. As crianças sempre acompanham seus pais nessas tarefas. Nas aldeias, as crianças brincam com os seus animais de estimação: cachorro, arara, macaco, coati e papagaio. Muita farra nos banhos de rio e nas corridas pela mata. Aprendem muito com as histórias contadas pelos índios mais velhos sobre animais e plantas, origem do mundo, além da própria história do seu povo e de seus costumes.
Arte
Conteúdos:
- Artes indígenas: cerâmicas, plumaria e outros objetos realizados pelos índio.
- cores
Objetivos:
- Estimular a imaginação e a criatividade;
- Vivenciar através de atividades artísticas manuais e plásticas um pouco da cultura indígena, criando objetos e instrumentos musicais
Metodologia:
•Pintura facial;
•Grafismo, colagem e pintura
•Confecção de cocar e colares de macarrão,
•Confeccionar instrumentos musicais como o chocalho, por exemplo, com garrafa pet e pedrinhas ou sementes.
•Confeccionar vasos de argila ou cestos de jornal.
CURIOSIDADES:
•Medicina:
Nas tribos indígenas, a medicina é geralmente assunto dos feiticeiros, ou pajés. Os índios acreditam que as doenças são causadas por feitiços ou por espíritos maus. Cada grupo tem sua própria medicina, onde plantas, sementes e flores são usadas no doente em meio a rituais místicos. Os xamãs, por exemplo, formam uma categoria especial de pajés que pode entrar em êxtase. Nesse estado, a alma se afastaria do corpo e percorreria lugares distantes.
Os não-índios estão percebendo que muitas das plantas usadas pelos xamãs (um tipo especial de pajé que pode entrar em êxtase) são boas para curar certas doenças. Laboratórios nacionais e estrangeiros estão agora pesquisando e usando essas plantas para fazer remédios.
•Instrumentos musicais:
Os instrumentos musicais mais comuns são o chocalho (ou maracá), a flauta, o reco-reco (feito com casca de tartaruga), as trombetas de cuia e os bastões de ritmo. Vejam outros: Maracá - usado para acompanhar o canto. Para fazer o instrumento, os índios pegam uma cabaça e colocam dentro dela pequenas pedras e sementes. Depois, fecham o buraco, colocam no chocalho um cabo de madeira e o enfeitam com penas.
Pau-de-chuva - instrumento de percussão, feito com um longo canudo de madeira onde se colocam várias sementes. Quando o índio mexe o instrumento, o canudo faz um som que é exatamente igual ao das chuvas das florestas da Amazônia - daí o nome "pau de chuva".
•Cestaria:
A cestaria é o conjunto de objetos feitos quando se trançam fibras vegetais. Com as fibras, os índios produzem cestos para transportar coisas e armazená-las, além de trançar pulseiras, cintos, colares, fazer armadilhas de pesca e muito mais. Cada povo indígena tem um tipo de cestaria; e cada cesto tem um formato diverso, de acordo com sua função. Por exemplo, os cestos para transportar cargas têm uma alça para pendurar na testa, base retangular e borda redonda. Algumas tribos acreditam que fazer cestos é tarefa dos homens - mas que são as mulheres que devem usá-los! Esse é o caso dos Wayana e Apalaí, que vivem no Pará. Em outras sociedades, homens e mulheres trabalham fazendo os cestos. É o caso dos Guaranis, que vivem em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. As fibras usadas na cestaria indígena também variam: usa-se a taquara, o arbusto "arumã" e a folha de palmeira, entre outros.
•Armas:
O arco e flechas são usados para a caça, para a pesca e para a guerra, mas há outras armas, como o tacape, a borduna (tipo de cacete) e o chuço, que é uma haste de madeira longa com uma agulha de osso na ponta.
Algumas tribos também usam a zarabatana, uma arma perigosa, para caçar. É feita com um longo canudo oco de madeira, pelo qual são lançadas, com um forte sopro, pequena seta envenenada!
•Cerâmica:
Os índios brasileiros fazem peças de cerâmica para usar como enfeites, panelas, vasos para pegar água, cachimbos etc.. Para fazer as peças, a mulher índia usa a argila e um "tempero" (areia, conchas ou cascas de árvore trituradas), para tornar a argila melhor de ser trabalhada. Depois, a índia faz com a massa vários rolinhos, espécies de minhocas compridas, que ela coloca uns em cima dos outros, em círculo, formando o vaso. Com instrumentos variados, a índia alisa a superfície do vaso, unindo os rolinhos.
Cada tribo tem uma maneira de dar acabamento às peças: umas as pintam, outras dão polimento - e assim por diante. O tratamento varia de acordo com a utilidade do objeto; e os desenhos que decoram as peças também variam de tribo para tribo. Depois de pronto, o vaso pode ser queimado ao ar livre (fica com uma cor alaranjada) ou em fornos de barro, fechados (nesse caso, a peça fica negra ou acinzentada).
Quem faz os vasos são, em geral, as mulheres. Mas, ao contrário do que se pensa, nem todas as tribos indígenas produzem cerâmica. E outras, que normalmente, produziam objetos de argila, pararam de fazê-lo depois de ter contato com os não-índios! Entre os índios que se destacam na cerâmica estão os Marubo, Tukano e Baniwa, do Amazonas; os Kadiwéu, do Mato Grosso do Sul; os Waurá, do Mato Grosso; os Karajá, de Tocantins; e os Wai-Wai, do Pará, Roraima e Amapá.
Música e movimento
Conteúdos:
- brincadeiras;
- músicas;
- jogo da memória;
-
Objetivos:
- Desenvolver o ritmo e a psicomotricidade.
- Estimular a concentração.
- Vivenciar através de músicas sobre o tema um pouco da cultura indígena – cantando e dramatizando;
METODOLÓGIA:
Jogos: dominó do índio, quebra-cabeça;
•Brincadeiras:
O cacique mandou.
Material: um cocar.
Em círculo e um aluno no centro usando um cocar, representando um cacique, terá que ordenar algo para o restante da turma fazer, por exemplo: “cacique quer que índios pulem com um pé só”. Após ele escolherá outro para ser o cacique e passará o cocar. Assim sucessivamente.
Circuito de Habilidades Motoras - Explorando a Floresta!
Conversa inicial: Onde o índio vive? O que podemos encontrar na mata? O que vamos encontrar na nossa mata.
1. Ponte:
Material: Banco. Tarefa: Atravessar o banco de várias formas. Dica de equilíbrio: afastar os braços
2. Rio:
Material: Colchonetes. Tarefa: Saltar para o lado oposto sem molhar o pé (pisar no colchonete)
Dica de impulsão: usar o braço. Dica de aterrisagem: fazer a cadeirinha (flexionar os joelhos)
3. Árvores com frutas:
Material: Objetos pendurados, bolinhas de tênis. Tarefa: Acertar os objetos (frutas na árvore) com as bolinhas. Dica para arremesso: estender o braço. Dica para acertar o alvo: olhar para o alvo
4. Teia de aranha:
Material: corda elástica. Tarefa: Passar por baixo, por cima da teia de aranha (corda elástica trançada) sem tocá-la. Dica de execução: fazer devagar.
5. Caminho da onça:
Material: Cordas, arcos e cones. Tarefa: Percorrer o caminho da onça passando sobre a corda sinuosa, pisando sobre as pedras (arcos) e fazendo zig-zag nas árvores (cones).
Obs: As dicas apresentadas são apenas exemplos. Elas deverão ser dadas de acordo com as necessidades das crianças.
Conversa final: O que aprendemos? Qual lugar da nossa floresta foi mais fácil? E qual foi mais difícil?
A Brincadeira do Sapo Taroké
Brincadeira dos índios Tukano - Alto Rio Negro, AM
O Tuxáua (chefe) Sapo reúne seus parentes numa fila em sua aldeia, para perguntar o que cada um quer comer. Os sapos só podem responder mosquitos (carapanã). Aqueles que falarem outros alimentos como frutas (cuki, uacu e umari) ganham veneno do Tuxáua Sapo e morrem. Só sobreviverão os que acertarem a verdadeira alimentação dos sapos: os insetos. Como prêmio, os vencedores farão parte do grupo do chefe.
O Jogo do Uiraçu (Gavião)
Brincadeira dos índios Canela - Barra do Corda, MA
Uma criança representa o gavião e as outras formam uma fila, começando pelos mais altos. Cada criança abraça forte o colega da frente, com os dois braços passando por baixo dos braços do colega. O gavião, solto, grita "Piu" (tenho fome). O primeiro da fila mostra suas pernas "Tu senan síni?" (quer isto?). O gavião diz "É pelá" a todas elas, menos para a última a quem diz "Iná!" (sim); e sai correndo atrás dela. O grupo, sempre abraçado, tenta cercar a ave. Se o gavião agarrar a criança, leva-a para o seu ninho. O jogo continua até que o animal agarre todas as outras crianças maiores de acordo com a ordem.
Avaliação:
Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora.